O médico dermatologista irá fazer o diagnóstico durante a consulta através da história, exame clínico e dermatoscopia, um exame para observar sinais específicos na raiz dos fios, que demonstra áreas de excesso de queratina e vermelhidão ao redor dos poros.
Doenças cutâneas como lúpus eritematoso e queda de cabelos por tração (tranças e penteados muito apertados por anos) devem ser excluídos. Por vezes se faz necessária uma biópsia de pele em casos não típicos ou no início do quadro, quando os sinais específicos ainda não são visíveis.
A causa desta doença é ainda desconhecida, mas o fato de ser extremamente mais comum em mulheres menopausadas leva as pesquisas no sentido de alterações hormonais ou de resposta aos hormônios. Há um processo inflamatório intenso no couro cabeludo na região da raiz do cabelo, com presença de células de defesa fazendo uma destruição do folículo piloso, assim não nascerá mais nenhum fio de cabelo no local. A alopecia frontal fibrosante tem aumentado muito nos últimos anos, o que mostra a possibilidade de um fator ambiental associado.
Estudos estão sendo desenvolvidos em Universidades de todo o mundo na tentativa de esclarecer algumas questões:
- Há relação com os hormônios?
- Uso de tinturas e alisantes capilares?
- Uso de cosméticos na face?
Por ser uma lesão irreversível o tratamento visa impedir a progressão da doença e não fazer voltar os fios de cabelos. O tratamento da alopecia frontal fibrosante é um desafio, já que a resposta aos medicamentos nem sempre é satisfatória.
Não foi observada melhora com a introdução de terapia de reposição hormonal nas mulheres menopausadas, porém há melhora com uso de finasterida oral, o que leva a crer que há uma alteração na resposta ao hormônio testosterona.
- Corticódes tópicos, orais ou injetáveis.
- Minoxidil tópico.
- Isotretinoína oral.
- Hidroxicloroquina.
- Finasterida e Dutasterida.
- Tacrolimus ou pimecrolimus creme ou injetável.
- Antibióticos com perfil anti-inflamatório, como as tetraciclinas.
Quanto mais cedo o diagnóstico e o início do tratamento, melhores as chances de a doença estabilizar. Procure sempre uma orientação médica.